A Portos do Paraná, em parceria com a ABFP (Academia Brasileira de Formação e Pesquisa), realizou o 3º Seminário Nacional e 1º Internacional dos Portos Brasileiros nesta quinta-feira (29), no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. O diretor-presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia, abriu o evento ao lado de importantes figuras públicas do País.
“Nós teremos a participação do Porto de Houston, do Porto de Valência, do ex-presidente do BRICS, além de diversos ministros que também estarão conosco. Poderemos apresentar e ouvir sobre as melhores práticas discutidas no mundo e entender o que o Brasil pode para fazer se aproximar dos países desenvolvidos”, declarou Garcia.
O ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Douglas Alencar Rodrigues, destacou a importância do evento que reúne atores diversos para o setor portuário.
“Ouvir expositores de outros países, que trazem os relatos de suas práticas administrativas e comerciais, é algo fantástico e que pode servir de norte para a melhoria das nossas práticas aqui no Brasil”, declarou o ministro.
“A Secretaria de Portos, representando o Ministério de Portos, atua como formulador das políticas públicas portuárias, então o nosso objetivo é contribuir de forma macro, escutando muito também, para entender quais são as queixas do setor”, declarou o secretário Nacional de Portos, Alex Sandro de Ávila.
O diretor jurídico do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Walter Baère realizou a palestra magna da noite e falou sobre a necessidade em expandir a capacidade rodoviária e ferroviária do Brasil para acompanhar a expansão dos investimentos em portos. Atualmente o BNDES é responsável por cerca de 37% do total de investimento em infraestrutura no Brasil, incluindo do setor portuário, que atua com projetos a longo prazo.
“Para investir no setor portuário é preciso o que nós chamamos de capital paciente, aquele dinheiro que espera, que quer retornos longos e não atua como fundos que emprestam e querem retirar logo os seus recursos em troca de lucros rápidos. Então é fundamental a presença de um banco de desenvolvimento que possa emprestar esse capital de longo prazo para setores estratégicos como o setor dos portos”, afirmou Baère.
