Porto de Suape registra desembarque de aerogeradores para usina eólica


É a primeira vez que o atracadouro pernambucano recebe embarcação com todos os componentes necessários ao funcionamento de um parque eólico

Um total de oito aerogeradores, que equivalem a 24 pás eólicas, e demais peças destinadas à montagem e funcionamento do equipamento, usado na geração de energia limpa, estão sendo descarregados no Cais 4 do Porto de Suape. Provenientes da China, as hélices têm 84 metros de comprimento, equivalente a um prédio de 28 andares, sendo a maior carga do tipo desembarcada no atracadouro pernambucano.

É a primeira vez que todo o conjunto eólico chega ao porto público pernambucano numa única remessa. Outras operações similares estão previstas para ocorrer até julho de 2025, totalizando 108 turbinas em 11 viagens até Suape. A holding chinesa Goldwind, maior fabricante de turbinas eólicas do globo, é também responsável pela epopeia marítima do país asiático até Suape.

Com quase 7 mil toneladas, a carga foi despachada no porto de Lianyungang, situado na província de Jiangsu. A viagem até Suape teve a duração de 40 dias e foi realizada pelo navio Tian Lu, de bandeira de Singapura, cidade-estado do sudeste da Ásia. De acordo com o diretor de Desenvolvimento e Gestão Portuária de Suape, Rinaldo Lira, a operação teve início no domingo (29) e deverá se estender por mais 4 a 6 dias.

“É uma tarefa complexa que requer o uso de caminhões de três até 16 eixos e guindastes com capacidade de 400 toneladas combinadas”, explica Lira. Inicialmente, o material permanecerá no pátio do Terminal de Contêineres de Suape (Tecon), aguardando a liberação por parte dos órgãos intervenientes.

PARAÍBA

Após o desembaraço da carga, as pás eólicas, rotores, torres, caixas de transmissão, geradores, entre outros equipamentos, serão transportados, por via terrestre, para a Serra da Palmeira, na Paraíba, onde está sendo instalado um parque eólico abrangendo os municípios de Picuí, Baraúna, São Vicente do Seridó, Nova Palmeira e Pedra Lavrada. A CTG Brasil, uma das maiores geradoras de energia limpa do País, é a responsável pela implementação e operação do complexo eólico.

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