O Porto de Itajaí avançou de maneira significativa rumo à recuperação de sua capacidade total de operação. Com a conclusão da dragagem de manutenção realizada pela Autoridade Portuária de Santos (APS), e a homologação das novas profundidades pela Marinha do Brasil, o complexo volta a operar com segurança.
Desde que passou a ser administrado pelo Governo Federal em janeiro de 2025, o Porto de Itajaí recebeu atenção imediata para uma de suas principais necessidades: a dragagem de manutenção.
Em menos de dois meses, a APS finalizou os serviços de dragagem nos canais interno e externo, nas bacias de evolução e nos berços de atracação, utilizando a draga Utrecht, com capacidade para aproximadamente 18 mil m³.
A conclusão dos trabalhos foi validada pela Marinha do Brasil no final de fevereiro, que confirmou as novas profundidades: 13,5 metros no canal interno e 14 metros no canal externo. Esses ajustes restabelecem as condições ideais para a movimentação de cargas, aumentando a segurança e a eficiência das operações.
“Este era um desafio técnico significativo. A dragagem é essencial para garantir a excelência operacional do porto, e é gratificante ver esse progresso tão cedo na nova gestão”, destacou Anderson Pomini, presidente da APS.
Reintegração
A dragagem simboliza o renascimento do Porto de Itajaí que, após um processo de diálogo com o setor portuário, retorna à administração do Governo Federal. A transição, concluída no final de janeiro, colocou a gestão nas mãos da APS, responsável também pelo Porto de Santos, o maior da América Latina.
O Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, reafirmou o compromisso com o desenvolvimento da região. “Estamos empenhados em devolver a Itajaí o protagonismo que sempre teve, ampliando sua capacidade logística, fortalecendo a economia local e gerando empregos e renda para a população”, afirmou.
Mesmo sob a gestão da APS, todos os recursos gerados pelas tarifas e operações portuárias permanecem no município, estimulando a economia catarinense e contribuindo para o desenvolvimento da infraestrutura e serviços locais.