Maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, a Wilson Sons foi reconhecida, pelo segundo ano consecutivo, como uma das empresas mais inovadoras do País. Segundo pesquisa do Anuário Valor Inovação Brasil 2024, divulgado, nesta terça-feira (06/08), a Wilson Sons está no Top 5 do setor de Transportes e Logística e faz parte da seleta lista das 150 companhias com as melhores práticas de inovação no país.
A classificação é baseada em minucioso levantamento elaborado pela Strategy&, consultoria estratégica da PwC, em parceria com o Valor Econômico. No total, na 10ª edição do anuário, foram analisadas 273 companhias de 25 setores. O estudo apontou as empresas mais inovadoras a partir de quatro pilares: planejamento, execução, resultados e reconhecimento. A pesquisa “reforça a avaliação da capacidade das organizações de garantir a inovação em meio a crescentes expectativas sobre sustentabilidade e a adoção de tecnologias disruptivas (como inteligência artificial) com base em estratégias sólidas que considerem não apenas o aspecto digital, mas a adaptabilidade e transformação da força de trabalho e dos modelos de negócio”.
“Nossa agenda de inovação é construída sobre três pilares fundamentais: parceria com startups para o desenvolvimento de novos negócios digitais, utilização de tecnologia para maior eficiência operacional e sustentabilidade, explorando como novas soluções podem reduzir nosso impacto ambiental. Enxergamos a tecnologia como uma aliada essencial para impulsionar esses pilares, não só para melhorar os resultados financeiros e operacionais da Companhia, mas também para contribuir com o desenvolvimento da infraestrutura marítima e portuária do País”, afirma o diretor de transformação digital da Wilson Sons, Eduardo Valença, acrescentando: “Essa conquista é um reconhecimento do empenho dos nossos colaboradores e unidades de negócio, que sempre superam as expectativas e alcançam resultados substanciais”.
Nesta edição, no setor de Transportes e Logística, a Wilson Sons ficou em 4º lugar no ranking, e no ano passado, na 5ª colocação, subindo uma posição no Top 5 da categoria. Neste ano, a pesquisa contou com a participação de 273 empresas, 20 a mais em relação às 253 do levantamento anterior.
A edição deste ano estabeleceu novos critérios, “relacionados a tecnologias disruptivas e ESG”, sendo reorganizados nas quatro dimensões: planejamento (estratégia e cultura); execução (aspectos de processos, sistemas, recursos e tecnologias, pessoas e governança); resultados (gerais e cases de inovação); e reconhecimento (patentes, citações do mercado e inserção na mídia).
Parceria com startups e desenvolvimento de novos negócios digitais
Nos últimos anos, a Wilson Sons realizou investimentos minoritários em três startups do setor, com o objetivo de combinar sua vasta gama de ativos, ampla dispersão geográfica ao longo da costa e profundo conhecimento de mercado com as tecnologias emergentes e o espírito empreendedor dessas startups. “Essas parcerias permitiram o desenvolvimento de novos produtos digitais que atendessem não somente as demandas da companhia, mas grandes dores do setor marítimo e portuário brasileiro”, diz Valença. “Um exemplo são duas soluções desenvolvidas pela Argonáutica: o ReDRAFT, um sistema de calado dinâmico que apoiou a entrada do MSC Orion no Tecon Salvador (BA), o maior navio conteneiro a atracar em um porto do Nordeste; e o ArTeMIS, solução que utilizamos para o monitoramento em tempo real da frota de 81 rebocadores da Companhia, integrando dados de tráfego marítimo, por meio da captura de informação de mais de 25 antenas AIS espalhadas pela costa brasileira, e meteoceanográficos, como vento, correnteza e maré, possibilitando maior eficiência operacional na gestão e posicionamento de nossas embarcações”, complementa.
Além disso, a Wilson Sons fundou o primeiro hub de inovação dedicado ao setor marítimo e portuário na América Latina, unindo forças com o Cubo Itaú (maior hub de startups latino-americano), o Porto do Açu e a Hidrovias do Brasil: o Cubo Marítimo & Portuário. Atualmente com 24 startups, o hub vem fomentando a inovação e a colaboração no setor, com suas startups membros faturando R$ 119 milhões em 2023 e captando mais R$ 60 milhões em investimentos desde 2022.
Eficiência Operacional nos terminais de contêineres e rebocadores
Nos dois terminais de contêineres da Wilson Sons, foram concluídos os projetos de automação do cais e do gate, trazendo mais eficiência e agilidade às operações no Tecon Salvador e no Tecon Rio Grande (RS). Esses avanços reafirmam a posição do Tecon Rio Grande como o terminal mais automatizados do Brasil, enquanto o Tecon Salvador foi classificado como o sexto melhor terminal do mundo, na categoria até 500 mil TEUs, de acordo com o ranking divulgado, em junho passado, pelo Banco Mundial e pela S&P Global Market Intelligence, que avaliaram a eficiência operacional a partir do tempo de permanência dos navios porta-contêineres nos portos.
No setor de operações de Rebocadores, a Wilson Sons mantém a frota mais moderna e potente do País, com mais de 80 embarcações, sendo as únicas a contar com uma central de operações (COR), localizada em Santos (SP), que acompanha velocidade, tempo de manobra e movimentos desnecessários em mais de 25 portos ao longo da costa brasileira. Assim, a companhia garante excelência operacional e segurança.
Sustentabilidade
Na agenda de descarbonização, a Wilson Sons está finalizando a entrega do sexto rebocador que conta com novo design de casco que permite uma redução estimada de até 14% nas emissões de gases de efeito estufa, em função de uma hidrodinâmica mais eficiente. Além disso, a empresa realizou a aquisição de 12 tratores de pátio elétricos, chamados TTs (terminal tractors), utilizados no Tecon Salvador para o transporte interno entre as embarcações e as áreas de armazenagem de contêineres, permitindo uma redução anual de até 341 toneladas de CO2 emitidas na atmosfera.
Paralelamente, na agenda social, destaca o diretor de transformação digital, a Wilson Sons estruturou e implementou um programa de formação completa em análise de dados para jovens em situação de vulnerabilidade social nas proximidades de suas operações, “visando facilitar sua inserção no mercado de trabalho e promover a inclusão social”.
“Estamos animados com as conquistas e os reconhecimentos recebidos, mas sabemos que, apesar de já termos percorrido um caminho, ainda almejamos evoluir e alcançar objetivos muito maiores nos próximos anos”, conclui Valença.