Cresce demanda por iates e barcos esportivos no Brasil


De acordo com informações da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (Acobar), as vendas de embarcações no Brasil crescem em torno de 20% ao ano. Segundo a Acobar, apenas o segmento que engloba barcos de esporte e recreação de fibra de vidro – 16 a 100 pés – faturou R$ 2 bilhões em 2021, alta de 25% em relação ao ano anterior.

Além desses números, o volume de exportação também mostra o quanto esse mercado está aquecido no país. Pela primeira vez na história, as exportações de embarcações superaram as importações. Isso aconteceu em 2022 e, cada vez mais, modelos fabricados em estaleiros nacionais navegam em águas de países da Europa e nos Estados Unidos.

A pandemia de Covid-19 e a melhora do cenário econômico nacional contribuiu substancialmente para o sucesso desse mercado. A procura por barcos de luxo aumentou e, consequentemente, o tempo de espera para adquirir uma embarcação também. Dependendo do modelo, a fila de espera pode chegar a dois anos, já que a venda antecipada é uma característica desse segmento. Dificilmente há um barco novo em estoque.

“É um mercado em expansão e com um enorme potencial de desenvolvimento no Brasil. Os estaleiros estão crescendo e muitas indústrias acompanham de perto o setor para oferecer soluções que agreguem valor ao negócio”, diz Sven von Borries, CEO da Thermomatic, pioneira na fabricação de desumidificadores de ar no Brasil.

Desenvolvimento dos estaleiros

Para continuar expandindo, é necessário que os estaleiros nacionais sejam providos de um sistema eficaz para controle de variantes, como a umidade relativa, a fim de preservar a integridade física dos barcos fabricados.

Para ganhar eficiência na produção e atender às demandas do setor, é necessário ter uma estrutura capaz de suprir a fabricação sob as melhores práticas de construção de barcos, com o intuito de evitar danos ocasionados pelo excesso de umidade.

Nesse sentido, a umidade deve ser controlada para evitar retrabalhos na estrutura da embarcação durante a laminação, onde qualquer contato com a umidade pode afetar o processo de polimerização da resina e das fibras, aumentando os custos operacionais do negócio e prejudicando os prazos previamente estabelecidos.

Os danos causados pelo excesso de umidade se estendem também à aplicação das tintas em regiões de solda, reentrâncias e cantos vivos. O processo é prejudicado pela formação de bolhas na superfície do gel.

Além disso, o excesso de umidade resulta no surgimento de fungos que causam mau cheiro e podem contaminar o ambiente. Tanto na fase de construção como na de manutenção das embarcações, é necessário controlar a umidade para evitar que os móveis do interior do barco sofram com o crescimento de mofo e bolor, bem como a oxidação dos equipamentos eletrônicos.

Como evitar a umidade nos estaleiros?

Para minimizar qualquer risco provocado pela umidade e evitar atrasos na entrega ou na manutenção das embarcações, é essencial contar com equipamentos de alta tecnologia que permitam o controle contínuo da umidade.

Com a umidade controlada, nenhuma etapa do processo de produção precisa ser refeita ou descartada. Um sistema desenvolvido para cada tipo e porte de estaleiro mantém os níveis de umidade estipulados para cada etapa da produção, evitando danos na construção das embarcações.

A Thermomatic, líder no mercado de desumidificadores no país, tem equipes especializadas para o desenvolvimento de projetos de climatização e controle da umidade em estaleiros.

Mesmo após a entrega da embarcação ao cliente final, os desumidificadores se fazem necessários para conservar o interior do barco, evitando inúmeros problemas que podem ocasionar em uma experiência ruim do cliente com a marca de barco escolhida.

 

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