Setor portuário vai garantir R$ 18,2 bilhões em licitações até o final de 2026


A previsão de que, entre 2024 e 2026, sejam leiloados 50 empreendimentos no setor portuário que vão garantir investimentos na ordem de R$ 18,2 bilhões. Neste ano, com o leilão que vai acontecer no dia 18 de dezembro, serão assegurados R$ 3,74 bilhões.

Os dados foram apresentados, nesta quarta-feira (27), durante o lançamento da carteira de leilões de arrendamento e concessões portuárias e a cartilha de financiamento, no Edifício Sede da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).

A expectativa é que, além dos oito projetos deste ano, sejam realizados 20 arrendamentos e uma concessão em 2025, com investimentos na ordem de R$ 8,54 bilhões, e 17 arrendamentos e quatro concessões em 2026, com estimativa de R$ 5,91 bilhões.

“Todos esses são empreendimentos estratégicos, como a concessão inédita de um canal de acesso aquaviário e o arrendamento de diversos terminais que são de extrema importância econômica para o Brasil”, destacou o diretor-geral da ANTAQ, Eduardo Nery.

Durante o evento, ele também apresentou a carteira de investimentos hidroviários. Entre os seis projetos de concessão que são considerados prioritários pela Agência estão o Paraguai, o Madeira, a Barra Norte, a Lagoa Mirim, o Tapajós e o Tocantins.

Por sua vez, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que “nos quatro anos do governo Lula deveremos realizar 55 leilões na área portuária. Para se ter uma ideia, entre 2013 e 2022  foram realizados em torno de 45 leilões nesta área. Isto garante mais investimentos e promove a modernização e eficiência de nossos portos, ampliando a competitividade da produção nacional e promovendo o desenvolvimento econômico e social do país”.

Financiamento

Na ocasião também foram apresentadas as oportunidades de investimentos por meio de financiamento de diversos fundos, instrumentos de fomento e garantias disponíveis a fim de permitir um impulsionamento no desenvolvimento do setor aquaviário brasileiro.

Também serão utilizados fundos globais com recursos específicos para financiar projetos voltados à adaptação às mudanças climáticas, como o Fundo Verde para o Clima, o Fundo de Investimento Climático, o Fundo de Adaptação e o Fundo Global para o Meio Ambiente.

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