Acesso ao oceano Pacífico e ao Atlântico, proximidade com Caribe e América do Norte e acordos comerciais com México, Canadá e Estados Unidos foram destaques entre as vantagens apresentadas pelo representante da ProColombia no Brasil Homero Ramirez, em evento na Federação das Indústrias de SC (FIESC), nesta terça-feira, 25.
Entre as 140 empresas brasileiras com investimentos na Colômbia estão as catarinenses WEG e Intelbras, além de Tramontina, Marcopolo e Eurofarma. No período entre 2019 e 2023, o investimento direto brasileiro no país somou US$ 1,59 bilhão.
De acordo com Ramirez, além de ser a 4ª maior economia da América Latina, a Colômbia tem se destacado pelo crescimento do seu PIB, que em 2022 teve alta de 7,5%. Outro destaque é uma população jovem, com 64% abaixo dos 40 anos, e mais de 1,5 milhão de estudantes no ensino superior, em uma população de 52 milhões de pessoas.
Acesso a mercados
Em termos de logística e infraestrutura, o país se destaca pelo acesso marítimo, tanto ao Pacífico como ao Atlântico, com 3,5 mil rotas de exportação para 750 portos em cerca de 140 países. O aeroporto de Bogotá é líder em transporte de carga aérea na América Latina. Por via aérea, as exportações da Colômbia chegam a 500 cidades, em 2,4 mil rotas e 30 companhias aéreas.
“A Colômbia conta com acordos comerciais bilaterais com as principais economias da América, entre elas, Estados Unidos, México e Canadá, além de todo o Caribe. É um mercado imenso, com mais de 1 bilhão de consumidores e que corresponde a 31% do PIB mundial”, explicou Ramirez.
Plataforma para exportar
As empresas catarinenses que almejam entrar nesses mercados têm na Colômbia um parceiro comercial muito competitivo, de acordo com ele. Isso porque o país conta com 120 zonas francas e uma plataforma para exportações robusta e que pode contribuir com os objetivos de expansão de mercados e novos negócios das indústrias catarinenses.
A presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, destacou a importância de informações adequadas e confiáveis para embasar a decisão de se internacionalizar. Segundo ela, o acesso a entidades como a ProColombia dão mais segurança ao processo. “Ter segurança jurídica é essencial para negociações internacionais”, destacou.